Hoje acaba o Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja. De 26 de maio a 10 de junho, quem visitasse a Casa da Cultura de Beja podia ver exposições, assistir a apresentações de livros e discussões várias, pedir autógrafos e comprar uma ou outra bd no Mercado do Livro.
Num ano em que foram reduzidos inúmeros apoios financeiros para este tipo de eventos, os ditos culturais, falou-se em não haver festival. Felizmente ficou-se pelas palavras.
Paulo Monteiro, organizador do festival e autor de bd, responde ao repórter da TvL que o entrevista que com a ajuda de amigos conseguiu-se fazer um festival "internacional" só com autores portugueses. Quem o viu por lá, a correr de um lado para o outro, frenético, a carregar mesas, com ar preocupado, sabe que muito se deveu ao seu esforço e dos que o acompanham.
Concentrado na Casa da Cultura, ao contrário de anos anteriores que incluíam como espaços de exposições a Biblioteca Municipal, o Museu Jorge Vieira, o Museu Regional e a Casa das Artes, o festival tornou-se num evento mais caseiro. Quem quisesse numa tarde podia ver todas as exposições, assistir às apresentações, etc.
Das exposições destacavam-se duas: a de Maria João Worm, vencedora merecedora do Prémio Nacional de Ilustração 2011 pelo livro "Os animais domésticos" e a do fanzine Efeméride sobre Corto Maltese que levou a ambientação ao extremo: o chão coberto de areia, o som da maré e gaivotas que flutuam sobre a cabeça do visitante.
Lamentavelmente as apresentações exigiam a quem as assistisse chegar mais cedo - mais caseiro significa menos espaço - e de tempo muito limitado (15 minutos é para o aquecimento). Uma sugestão: se se aproveitasse o espaço do ateliê de fotografia podia haver discussões simultâneas e assim mais tempo e maior oportunidade de escolha nos temas.
Muito importante foi a programação paralela, porque nem só de bd vive o nerd, e na visita guiada à Villa Romana de Pisões teve o seu ponto alto.
Agora é só esperar mais um ano pelo próximo FIBDB e para saber quem será o recipiente do prémio autor revelação Geraldes Lino.
Concentrado na Casa da Cultura, ao contrário de anos anteriores que incluíam como espaços de exposições a Biblioteca Municipal, o Museu Jorge Vieira, o Museu Regional e a Casa das Artes, o festival tornou-se num evento mais caseiro. Quem quisesse numa tarde podia ver todas as exposições, assistir às apresentações, etc.
Das exposições destacavam-se duas: a de Maria João Worm, vencedora merecedora do Prémio Nacional de Ilustração 2011 pelo livro "Os animais domésticos" e a do fanzine Efeméride sobre Corto Maltese que levou a ambientação ao extremo: o chão coberto de areia, o som da maré e gaivotas que flutuam sobre a cabeça do visitante.
Lamentavelmente as apresentações exigiam a quem as assistisse chegar mais cedo - mais caseiro significa menos espaço - e de tempo muito limitado (15 minutos é para o aquecimento). Uma sugestão: se se aproveitasse o espaço do ateliê de fotografia podia haver discussões simultâneas e assim mais tempo e maior oportunidade de escolha nos temas.
Muito importante foi a programação paralela, porque nem só de bd vive o nerd, e na visita guiada à Villa Romana de Pisões teve o seu ponto alto.
Agora é só esperar mais um ano pelo próximo FIBDB e para saber quem será o recipiente do prémio autor revelação Geraldes Lino.
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