Lamentamos informar que, devido a compromissos profissionais, a programação regular deste blogue será interrompida. Planeamos um regresso à normalidade no início de 2015.
16 de Novembro de 2014
Becky Cloonan, Brenden Fletcher & Karl Kerschl
DC Comics, 2014
32 págs., tetracromia, floppy
A intenção óbvia de criar uma atmosfera de mistério com várias questões por responder, algo que muito me agrada numa história, não é bem concretizada principalmente devido à excessiva familiaridade dos conceitos abordados e a lentidão com que são explorados.
E como não podia deixar de ser, Bruce Wayne faz uma visita ao colégio, legitimando esta introdução e ancorando-a de forma pouco subtil ao universo da DC Comics.
O desenho encontra-se algo simplificado comparado com o que Kerschl nos habituou, tem algumas afinidades com o estilo manga mas permanece "ocidental". Kerschl tenta, ainda, inovar em termos de layout de página mas estas inovações acabam por não alterar de forma substancial a leitura e são, na minha opinião, desnecessárias.
De qualquer forma, o aspecto visual acaba por ser o ponto mais forte do livro.
Concluindo, Gotham Academy tenta ser um título diferente no universo de Batman, optou por uma atmosfera e personagens pouco típicas e é ambicioso na sua expansão desse mundo mas acaba por não impressionar.
DC Comics, 2014
32 págs., tetracromia, floppy
O universo do homem-morcego já sofreu inúmeras expansões - múltiplos títulos com Batman, outros tantos com personagens relacionadas como Robin ou Nightwing ou qualquer coisa que tenha uma ligação ténue com a personagem que mais vende na DC Comics.
Gotham Academy é, se calhar, o título mais periférico da família morcego, tendo sido descrito como uma espécie de Hogwarts na cidade natal de Bruce Wayne.
A equipa criativa por detrás deste título era prometedora (Becky Cloonan, Brenden Fletcher e Karl Kerschl já têm provas dadas) mas este primeiro número desaponta.
Primeiro, o enredo é praticamente inexistente, a narrativa foca-se principalmente na personagem de Olive (uma criatura torturada - beneficiar de uma bolsa de estudo numa escola de meninos ricos nunca corre bem - que tem um segredo que a mudou radicalmente e muito provavelmente relacionado com Batman) e nos seus monólogos interiores que sem revelar nada acabam por se tornar vagos e repetitivos.A intenção óbvia de criar uma atmosfera de mistério com várias questões por responder, algo que muito me agrada numa história, não é bem concretizada principalmente devido à excessiva familiaridade dos conceitos abordados e a lentidão com que são explorados.
E como não podia deixar de ser, Bruce Wayne faz uma visita ao colégio, legitimando esta introdução e ancorando-a de forma pouco subtil ao universo da DC Comics.
O desenho encontra-se algo simplificado comparado com o que Kerschl nos habituou, tem algumas afinidades com o estilo manga mas permanece "ocidental". Kerschl tenta, ainda, inovar em termos de layout de página mas estas inovações acabam por não alterar de forma substancial a leitura e são, na minha opinião, desnecessárias.
De qualquer forma, o aspecto visual acaba por ser o ponto mais forte do livro.
Concluindo, Gotham Academy tenta ser um título diferente no universo de Batman, optou por uma atmosfera e personagens pouco típicas e é ambicioso na sua expansão desse mundo mas acaba por não impressionar.
12 de Novembro de 2014
Image Comics, 2009
128 págs., tetracromia, digital
Nem de propósito, a G. Floy publicou recentemente, em português, o primeiro volume de Chew, a história de um detective "diferente".
Tony Chu é um cibopata, ou seja, é capaz de ter a noção da história completa das coisas que ingere. Este seu poder tem grandes implicações na sua vida pessoal e profissional, muitas vezes tendo de pôr de parte a moralidade vigente e recorrer ao canibalismo para resolver casos mais difíceis.
Chu foi recrutado pela FDA (Food and Drugs Administration) para fazer parte de uma equipa especializada em crimes que envolvam comidas ilegais, como, por exemplo, carne de galinha, cujo consumo nesta realidade foi proibido após a gripe das aves.
Estranhamente, o único alimento imune ao seu dom é a beterraba.
Chu foi recrutado pela FDA (Food and Drugs Administration) para fazer parte de uma equipa especializada em crimes que envolvam comidas ilegais, como, por exemplo, carne de galinha, cujo consumo nesta realidade foi proibido após a gripe das aves.
Estranhamente, o único alimento imune ao seu dom é a beterraba.
Este tipo de situações bizarras é gerido de uma forma perita por John Layman que desenvolve uma narrativa empolgante desde o início do livro.
Layman tem precisamente como principal ponto forte o seu sentido de humor que se encontra num contínuo entre o absurdo e o nojento.
O elenco peculiar só faz com que a leitura seja ainda mais divertida, especialmente se tivermos em conta a interacção de Chu com o seu superior.
Para além desta vertente mais engraçada, Chew tem um à vontade com a introdução de sub-enredos intrigantes que conferem à narrativa principal uma possibilidade de longevidade praticamente infinita. Cada novo capítulo introduz mais uma questão que, embora fique por resolver, acaba por não interferir com a narrativa central, muito pelo contrário, expande-a.
O desenho de Rob Guillory tem algo de desengonçado e estranho, esta idiossincrasia pode não ser do agrado de todos mas adapta-se intimamente ao ambiente da história, seja dos momentos mais sinistros à hilaridade de uma piada estúpida.
Aquele primeiro momento que Chu prova a canja e tem a sua revelação é magistralmente representado por Guillory e talvez seja o melhor momento do livro.
Há algo na leitura de Chew que me faz pensar em Dog Mendonça e Pizzaboy, se calhar tem que ver com a semelhança física entre os protagonistas de cada livro ou mesmo entre os traços de Juan Cavia e Rob Guillory. Pode, também, e mais provavelmente, ser só impressão minha.
No fim de contas, este primeiro volume de Chew não tem como objectivo dar ao leitor a experiência de uma leitura completa mas sim um aguçar de apetite para o que aí vem.
É uma leitura que tem tudo a ver com o que eu considero entretenimento: tem piada e um excelente conceito a fundamentar uma história plena de potencialidades.
Uma óptima escolha da G. Floy no meio de outras óptimas escolhas que constituem esta sua nova fornada de títulos.
P.s.: Esta foi a última das bds incluídas no Humble Bundle da Image Comics. Foi uma longa e épica jornada mas finalmente acabou.
Na verdade, já tinha lido este primeiro volume em revista mensal mas foi há tanto tempo que já não me lembrava bem do conteúdo, isso fez com que atrasasse cada vez mais esta leitura mas, agora, em retrospectiva, percebo que não fazia sentido essa hesitação, Chew lê-se muito bem uma segunda e, porventura, terceira vez.
November 9, 2014
DOOMBOY
Tony Sandoval
Magnetic Press, 2014
136 pages, cmyk, digital
This year, in June, at the Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja (one of our dearest comics festivals), "As Serpentes de Água" (The Water Snakes) was released by our own Kingpin Books.
Unlike the usual portuguese editions of foreign authors, Tony Sandoval, the author, was present. To my misfortune, I was not.
I knew of Sandoval from my regular visits to DeviantArt, usually just for a quick look and without a great deal of interest. Reading his latest work - "Doomboy", published by the unknown (at least to me) Magnetic Press - made me realize the misfortune of not attending the FIBDB.
Doomboy is a story about how someone, after a great loss, can overcome grief through artistic means, in this case, music.
D. is a young man, known for his love of heavy metal, that seems to have no other occupation besides going to garageband concerts with his friends. Sandoval has a very intimate knowledge of this medium, since, according to his biography at the end of the book, comics and Metal are his major interests.
But although a prefered scenario, Doomboy is less about the heavy metal scene and more about dealing with the pain and other emotions associated with the death of someone dear to us.
The characterization of the main character is something of a misnomer when you consider how little we know little about D., but his emotional conflict is well explored and it is easy to empathize with.
More than D., this comic is dependent on its cast. Doomboy's friends and acquaintances are, at times, better developed characters than the protagonist and even when some of them could easily fall into stereotypical descriptions. The fact is that Sandoval skillfully avoids the easy recourse to cliché and is able to create some "real moments" in the narrative.
Another great strength of the book is its atmosphere, the ethereal art and lovecraftian representations amplify the sentiments expressed to the point of them being, quite literally, epic.
A more subtle point is the pacing. Tony Sandoval is an accomplished cartoonist, particularly in how he manipulates space and time on the page. There are several moments that flow in an extremely natural way and, above all, in an intelligent way.
You finish the book with a sense of satisfaction and there's even a hint about a possible sequel that makes you eager for a continuation. A job well done.
If you like stories focused on the exploration of the inner world of the characters that are accompanied by stunning artwork, this is your book.
7 de Novembro de 2014
"One pig-knuckle sandwich comin' up!" |
Dan Slott & Olivier Coipel
Marvel Comics, 2014
32 págs., tetracromia, floppy
Confesso-me um fã do Homem-Aranha.
Desde miúdo que acompanho as aventuras de Peter Parker embora, não tão recentemente quanto pareça, a partir de Brand New Day, tenha deixado de seguir regularmente os títulos do aracnídeo.
Dan Slott entra mais ou menos nessa altura e desde então comanda a vida de Parker - entre dar poderes de aranha a todos os habitantes da ilha de Manhattan e matar Peter Parker e substitui-lo por um dos seus arqui-inimigos (o doutor Octopus) - Slott tem dinamizado as histórias do wall crawler com um entusiasmo juvenil, nem sempre bem aceite, de quem ama a personagem.
A sua última aventura, como não pode deixar de ser, é um evento à escala do multiverso.
Morlun, vilão introduzido por J. Michael Straczynski como o inimigo natural do Aranha - o seu predador -, regressa. desta vez acompanhado por uma família literalmente faminta de poder que vive à parte da realidade, num nicho onde pode atingir qualquer mundo e qualquer versão da sua presa.
Assim, um grupo de diferentes Aranhas mobilizou-se para recrutar os diferentes representantes do totem da aranha espalhados pela Grande Teia (mais um nome para o multiverso), o que acaba por incluir todas a versões alternativas do Homem-Aranha que se viram nestes últimos 50 anos de publicação e mais algumas só porque sim.
Esta atitude revisionista de Slott é o sonho molhado de qualquer cromo da bd, especialmente aquele que conhece intimamente a história de Peter Parker, porque, afinal de contas, é ele o "verdadeiro" Homem-Aranha.
Para quem entrou agora no jogo as coisas não correm muito bem, apesar das pequenas introduções e explicações, esta é uma das principais críticas a este tipo de histórias que dificultam muito a entrada de novos leitores menos interessados em "estudar" uma personagem e que só querem algo que faça sentido e entretenha.
O desenho de Olivier Coipel, já veterano nestas lides de grandes eventos, é muito bom, "estiloso" e consistente, parece conseguir representar qualquer situação ou personagem. Espero que continue no título e não, como se tornou também hábito, salte fora daqui a 3 ou 4 números.
Há ainda uma back-up story desenhada pelo competentíssimo Giuseppe Camuncoli que explora mais intimamente as dinâmicas da família de Morlun e, basicamente, as principais razões para os odiarmos. É sempre bom não gostar do mau.
Portanto, começa outro grande evento na vida do Homem-Aranha que agradará aos fãs de longa data e confundirá os recém-chegados.
5 de Novembro de 2014
DOOMBOY
Tony Sandoval
Magnetic Press, 2014
136 págs., tetracromia, digital
Este ano, em Junho, no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja foi lançado o tomo As Serpentes de Água pela Kingpin Books.
Ao contrário do habitual das edições portuguesas de autores estrangeiros, Tony Sandoval, o autor, esteve presente. Para minha infelicidade, eu não.
Já conhecia Sandoval das minhas idas ao DeviantArt mas só de relance e sem grande interesse. A leitura do seu mais recente trabalho - Doomboy, publicado pela desconhecida (pelo menos para mim) Magnetic Press - fez-me perceber o infortúnio de não ter ido ao FIBDB.
Doomboy é sobre D. que, após uma grande perda, consegue expressar o seu sofrimento através da música.
D. é um jovem adepto do Metal que não parece ter outro tipo de ocupação para além de frequentar concertos de garagem com alguns amigos.
Sandoval tem um conhecimento muito próximo deste tipo de situação, segundo a sua biografia, no fim do livro, a bd e o Metal são os seus grandes interesses mas embora a história tenha esse cenário preferencial, Doomboy é menos sobre a cena metaleira e mais sobre lidar com o luto e com as emoções associadas à morte de alguém que nos é querido.
A caracterização da personagem principal é algo redutora se pensarmos que pouco sabemos sobre D. mas o seu conflito emocional é muito bem explorado e é fácil empatizar com a personagem.
Mais que Doomboy, esta bd depende muito do elenco. Os amigos e conhecidos de D. têm, por vezes, uma personalidade mais desenvolvida que o protagonista e se alguns podiam muito bem cair no estereótipo, a verdade é que Sandoval habilmente evita o recurso fácil ao cliché e cria pequenos "momentos verdadeiros".
Ajuda imenso à leitura a atmosfera bem conseguida pela arte etérea de Sandoval e pelas suas representações lovecraftianas que amplificam os sentimentos expressados de forma, muitas vezes literalmente, épica.
Um ponto mais subtil do livro é o seu ritmo. Tony Sandoval é um cartunista exímio, particularmente no regular do andamento da história e na representação do tempo, há vários momentos na leitura que fluem muito naturalmente e, acima de tudo, inteligentemente.
No fim do livro fica ainda indiciada a possibilidade de sequela e, neste leitor em particular, a vontade de a ler.
Aconselhado a que gosta de histórias mais focadas na exploração do mundo interior das personagens que são acompanhadas por uma arte deslumbrante.
1 de Novembro de 2014 (2)
Parece que vou ter de me deixar de adivinhações. De um total de 9 categorias, acertei precisamente em...nenhuma.
Os vencedores deste ano, de acordo com a sua categoria, são:
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Melhor Álbum Português
Zona de Desconforto, de vários autores (Chili com Carne)
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Melhor Argumento para Álbum Português
André Oliveira, Hawk (Kingpin Books)
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Melhor Desenho para Álbum Português
Pedro Massano, A Batalha 14 de Agosto de 1385 (Gradiva)
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Melhor Álbum de Autor Português em Língua Estrangeira
Safe Place, de André Pereira e Paula Almeida (Kingpin Books)
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Melhor Álbum de Autor Estrangeiro
As Serpentes de Água, de Tony Sandoval (Kingpin Books)
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Melhor Álbum de Tiras Humorísticas
No Presépio, de Álvaro e José Pinto Carneiro (Insónia/Álvaro Santos)
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Melhor Ilustração de Livro Infantil (Autor Português)
Vera Tavares, Lôá Perdida no Paraíso (Tinta da China)
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Prémio Clássicos da 9.ª Arte
Maus, de Art Spiegelman (Bertrand Editora)
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Fanzine
Espaço Marginal, de Marco Silva (Instituto Politécnico de Beja)
Os meus parabéns aos vencedores.
Este ano o Troféu de Honra da Cidade da Amadora foi entregue a Carlos Baptista Mendes, conhecido pela sua longa carreira na bd de conteúdo histórico (foi também um dos nomeados deste ano na categoria de Clássicos da 9ª arte com a sua obra "Portugueses na Grande Guerra").
1 de Novembro de 2014 (1)
Hoje às 19 horas, nos Recreios da Amadora, realiza-se a cerimónia de entrega dos Prémios Nacionais de Banda Desenhada 2014.
Este ano vou tentar fazer uma coisa diferente e praticar futurismo. Abaixo, cada categoria com os seus nomeados e a minha aposta sobre quem será o(a) vencedor(a). Não há ciência, não é uma questão de preferência, é só uma brincadeira. Cá vamos.
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Melhor
Álbum Português
- A Batalha 14 de Agosto de 1385, de Pedro Massano (Gradiva)
- O Desenhador Defundo, de Francisco Sousa Lobo (Chili com Carne)
- Hawk, de André Oliveira, Osvaldo Medina e Inês Falcão Ferreira (Kingpin Books)
- Super Pig: O Impaciente Inglês, de Mário Freitas, André Pereira e Bernardo Majer (Kingpin Books)
- Zona de Desconforto, de vários autores (Chili com Carne)
E a minha aposta é...
"O Desenhador Defunto", de Francisco Sousa Lobo!
Tem tudo para ser o vencedor desta categoria. É inteligente e filosófica e foi a única bd que li desta categoria.
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Melhor Argumento
para Álbum Português
- André Oliveira, Hawk (Kingpin Books)
- Filipe Melo, Dog Mendonça e Pizzaboy III – Requiem (Tinta da China)
- Francisco Sousa Lobo, O Desenhador Defunto (Chili com Carne)
- Mário Freitas, Super Pig: O Impaciente Inglês (Kingpin Books)
- Nuno Duarte, F(r)icções (El Pep)
- Pedro Massano, A Batalha 14 de Agosto de 1385 (Gradiva)
E a minha aposta é...
"Super Pig: O Impaciente Inglês" de Mário Freitas!
A Kingpin tem investido muito estes últimos anos na publicação de banda desenhada portuguesa e o ano passado a editora de Mário Freitas foi a grande vencedora da noite. Não há nada que impeça que isso se volte a repetir hoje.
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Melhor
Desenho para Álbum Português
- André Pereira, Super Pig: O Impaciente Inglês (Kingpin Books)
- Diniz Conefrey, Os Labirintos da Água (Quarto de Jade)
- Francisco Sousa Lobo, O Desenhador Defunto (Chili com Carne)
- João Sequeira, F(r)icções (El Pep)
- Osvaldo Medina, Hawk (Kingpin Books)
- Pedro Massano, A Batalha 14 de Agosto de 1385 (Gradiva)
"Super Pig: O Impaciente Inglês", de André Pereira!
Numa categoria cheia de artistas talentosos, julgo que André Pereira será o vencedor porque... pode muito bem ser. A conversa da Kingpin Books repete-se nesta categoria.
Prémio
Nacional de Banda Desenhada: Melhor Álbum de Autor Português em Língua
Estrangeira
- Living Will Nº1, de André Oliveira e Joana Afonso (Ave Rara)
- The Mighty Enlil, de Pedro Cruz (El Pep)
- Safe Place, de André Pereira e Paula Almeida (Kingpin Books)
- Propaganda, de Joana Estrela (Plana Press)
- The Untold Tales of Dog Mendonça and Pizzaboy in The Interactive Adventures of Dog Mendonça & Pizza Boy, de Filipe Melo (Dark Horse)
E a minha aposta é...
"Living Will #1", de André Oliveira e Joana Afonso!
Embora seja a primeira parte de uma narrativa mais longa, não me parece que o júri vá esperar mais um ou dois anos para entregar este prémio à dupla vencedora o ano passado nas categorias de melhor argumento e melhor desenho.
Prémio
Nacional de Banda Desenhada: Melhor Álbum de Autor Estrangeiro
- Ardalén, de Miguelanxo Prado (Asa)
- Duas Luas, de André Diniz e Pablo Mayer (Polvo)
- Eu Mato Gigantes, de Joe Kelly e JM Ken Niimura (Kingpon Books)
- Jim Curioso: Viagem ao Coração do Oceano, de Matthias Picard (Polvo)
- As Serpentes de Água, de Tony Sandoval (Kingpin Books)
E a minha aposta é...
"Ardálen", de Miguelanxo Prado!
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Melhor
Álbum de Tiras Humorísticas
- Há Piores 3 – Até ao Âmago!, de Geral et Derradé (Polvo)
- No Presépio, de Álvaro e José Pinto Carneiro (Insónia/Álvaro Santos)
- Tiras do Baralho, de André Oliveira e Pedro Carvalho (El Pep)
E a minha aposta é...
"Tiras do Baralho!", de André Oliveira e Pedro Carvalho!
Porquê esta bd?
Sei lá, já são muitas categorias.
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Melhor
Ilustração de Livro Infantil (Autor Português)
- Afonso Cruz, Capital (Pato Lógico)
- Catarina Sobral, O Meu Avô (Orfeu Negro)
- João Fazenda, Histórias Tradicionais Portuguesas (Caminho)
- Madalena Matoso, Com o Tempo (Planeta Tangerina)
- Nuno Saraiva, Aníbal Milhais, Um Herói chamado Milhões (Pato Lógico/Imprensa Nacional Casa da Moeda)
- Vera Tavares, Lôá Perdida no Paraíso (Tinta da China)
E a minha aposta é...
"Com o Tempo", de Madalena Matoso!
Sem dúvida a categoria que faz mais sentido existir nuns prémios de bd. Infelizmente tem aqui o seu lugar já que não grande reconhecimento para os excelentes ilustradores que temos.
É uma área na qual vou investir mais do meu tempo já que andei a folhear alguns livros da Pato Lógico e fiquei encantado.
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Prémio
Clássicos da 9.ª Arte
- Crise nas Terras Infinitas Vol.1 e 2, de Marv Wolfman e George Pérez (Panini/Levoir)
- Maus, de Art Spiegelman (Bertrand Editora)
- Naruto Vol. 1, de Masashi Kishimoto (Devir)
- A Pior Banda do Mundo Vol. 1, de José Carlos Fernandes (Devir)
- Portugueses na Grande Guerra, de Carlos Baptista Mendes (Arcádia)
E a minha aposta é...
"Naruto Vol. 1", de Masashi Kishimoto!
Esta envolveu algum raciocínio.
Como disse num post anterior, julgo que o AmadoraBD está algo dependente dos seus premiados e efemérides, então porque não matar dois coelhos?
Naruto chega ao fim este ano após 15 anos de publicação, porque não para o ano ter uma exposição sobre Naruto?
Para além disso, o manga é algo negligenciado neste tipo de cerimónias, seria uma surpresa engraçada. Embora Naruto não seja o epítome da bd japonesa, é das séries mais populares e merece algum destaque.
Prémio Nacional de Banda Desenhada: Fanzine
- BDLP #4, de João Mascarenhas (Extractus/Olindomar Estúdio)
- Espaço Marginal, de Marco Silva (Instituto Politécnico de Beja)
- Juvebêdê, de Carlos Cunha (Associação Juvemedia)
E a minha aposta é...
"Juvebêdê", de Carlos Cunha!
Tanta gente de qualidade a fazer fanzines em Portugal e por causa das regras do concurso ou a inércia dos autores só temos 3 nomeados (um dos quais crónico...).
Cá ficam as minhas apostas. Não se ganha nada com isto mas também não se perde.
A entrada nos Recreios da Amadora é gratuita e está limitada à lotação da sala.
Este ano temos o Mestre António Chainho e de certeza será um bom espectáculo (como tem sido o hábito da organização).
Mais tarde, é só conferir os vencedores (e o Troféu de Honra) no blogue e talvez alguns comentários à cerimónia.
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